Gestação em Paciente com Diu

Mulher, 32 anos de idade, secundípara. 

Realizou inserção de DIU de cobre há 4 anos e vinha com ciclos menstruais regulares. Há cerca de 1 mês apresentou amenorréia com BHCG positivo e ao exame especular ginecológico não foi visibilizado o fio do DIU.

 

No ultrassom transvaginal observa-se DIU intraútero e na sua porção superior a presença de saco gestacional íntegro, de contornos regulares, contendo embrião único com CCN medindo 1,4 cm e biometria estimada em 7 semanas e 6 dias, viável (BCF de 155 bpm). 

O dispositivo intrauterino (DIU) é um método seguro e bem tolerado. A taxa anual de falha (gravidez) é muito baixa, entre 0,5 e 1,0 por 100 mulheres.    

A ultrassonografia é o método de escolha para avaliar a posição do DIU na cavidade uterina, sendo considerado mal posicionado quando a porção distal ultrapassa o orifício cervical interno.

 

Em casos como este, de gestação, recomenda-se a retirada cuidadosa do DIU no primeiro trimestre, quando o fio é identificado ao exame físico. Caso o fio não seja identificado e não se consiga remover o DIU com segurança, opta-se por deixá-lo in loco.

O risco de aborto nas pacientes usuárias de DIU pode chegar a 50% caso o mesmo permaneça na cavidade uterina. Não há evidências de defeitos no feto, contudo, há risco aumentado de aborto e/ou parto prematuro. Geralmente as gestações evoluem bem até o final e o dispositivo é expulso no parto.

 

💙 Ver você feliz, nossa melhor imagem.

📞 (65) 4009-8001